"Hidrelétricas no desenvolvimento urbano e territorial de São Paulo" - Débora Marques de Almeida Nogueira e André Munhoz de Argollo Ferrão

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Tipo de Produção
Produção Acadêmica
Publicado na revista Labor & Engenho, v.9, n.1, 2015. Por Débora Marques de Almeida Nogueira e André Munhoz de Argollo Ferrão. Resumo: A partir da concepção de paisagem cultural e de uma análise da implantação das usinas hidrelétricas do estado de São Paulo de 1890 a 1930, pretende-se analisar os impactos no desenvolvimento das cidades ecléticas no âmbito da industrialização e dos melhoramentos urbanos, relacionando as alterações nos modos de vida e o rompimento com o mundo rural, associados à difusão da energia elétrica. A tese é que a chegada da eletricidade e suas usinas foi um dos elementos deginidores da paisagem industrial do território de São Paulo, aqui demonstrada através da ingluência que as 118 primeiras centrais hidrelétricas que surgiram no estado tiveram no aparecimento e desenvolvimento das cidades paulistas neste período e que a disponibilidade de energia foi fundamental para a mudança da economia rural do café para a da urbano-industrial no Brasil. Palavras-chave: Central hidrelétrica, urbanismo, patrimônio industrial, cidades, estado de São Paulo, Brasil.
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